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Simone diz que candidatura dela não é nem de situação nem de oposição

Senadora sul-mato-grossense pode ser a primeira mulher a presidir o Senado

13/01/2021 - 06h19

De Brasília 

Simone Tebet disputará presidência do Senado (Foto: Waldemir Barretoa/Agência Senado )

Em entrevista após o anúncio de sua indicação para disputar a presidência do Senado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a candidatura dela não é “nem de situação nem de oposição ao governo”.


Senadora sul-mato-grossense pode ser a primeira mulher a presidir o Senado.


“É uma candidatura de independência harmônica entre os poderes e a favor do Brasil. E essa harmonia exige de qualquer futuro presidente do Senado diálogo com o governo federal e, mais do que isso, apostar, trazer, colocar em pauta e votar. O plenário é soberano, qualquer projeto de qualquer presidente da República”, disse Simone.


A palavra "independência" também aparece na nota divulgada pelo MDB após a reunião desta terça. O partido diz que essa postura no comando do Legislativo é "de fundamental importância neste período de crise".


"O interesse público precisa estar acima de qualquer disputa ideológica e política na reconstrução da economia e na imunização universal e gratuita contra a Covid-19", afirma o documento divulgado pela legenda.


O MDB também disse ter compromisso com a responsabilidade fiscal e social, com a agenda de reformas estruturais “urgentes”, com a sustentabilidade ambiental, com a redução das desigualdades e a adoção de políticas de diminuição do desemprego e de retomada econômica.


Simone Tebet afirmou que, se eleita, a pauta da economia será prioridade no Senado. Questionada sobre a adoção de um novo programa de auxílio emergencial por causa da pandemia, a senadora declarou que esse é um “compromisso com as pessoas e com o país”.


“O auxílio emergencial, com responsabilidade, desde que tenhamos responsabilidade fiscal, possamos fazer uma análise criteriosa sobre o cadastro – quantos receberam indevidamente – para poder beneficiar quem está precisando. É uma agenda de um país que começa a passar fome. Então o auxílio emergencial, com responsabilidade, observando os critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal, com o teto de gastos, ainda que com menor valor, tem que sim estar na agenda de qualquer candidato para ser tratada com os líderes”, disse a candidata do MDB.


Questionada sobre articulação com o presidente Jair Bolsonaro, Simone diz que os emedebistas que são líderes do governo devem comunicar a Bolsonaro a candidatura emedebista.


Nos bastidores, a informação é de que Bolsonaro tem maior simpatia pelo nome de Rodrigo Pacheco, aproximação articulada por Davi Alcolumbre.


“O MDB não vem para qualquer tipo de tensão entre as instituições e os Poderes. Este é um momento de harmonia. Ou nós entendemos que a independência significa harmonia ou vamos desconstruir este país”, afirmou a emedebista.

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