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Ponte e Corinthians abrem final em SP, enquanto Fla x Flu se enfrentam no RJ

Partidas de ida e volta marcam as finais dos dois campeonatos em 2017

30/04/2017 - 08h16

Da redação 

Ponte Preta e Corinthians em uma final de Campeonato Paulista. O passado remete a duas conquistas corintianas – principalmente em 1977, no final da fila de quase 23 anos, mas também em 79. Desta vez, a Macaca espera acertar as contas com o destino e aplacar as frustrações com o primeiro título de expressão da sua história. A partir deste domingo, às 16h, em um Moisés Lucarelli lotado, as equipes começam a escrever um novo capítulo dessa rivalidade. Cada um aposta naquilo que tem de melhor, que é justamente aquilo que eles mais precisam para fazer do jogo de ida um passo importante rumo à taça.


Em casa, com o apoio incondicional da torcida, que esgotou os ingressos em sete horas, a Macaca conta com as estrelas de Pottker e Lucca para repetir a fórmula que deu certo até aqui no mata-mata, contra Santos, nas quartas, e Palmeiras, nas semifinais: vitória na primeira partida para depois administrar a vantagem. Já o Corinthians se apoia em seu sólido sistema defensivo para segurar o ímpeto da Ponte em Campinas e levar um bom resultado para decidir em Itaquera, no próximo domingo.

Pottker e Cássio vão travar um duelo à parte na primeira decisão do Campeonato Paulista (Foto: Montagem)

O duelo entre artilheiros da Ponte e o paredão corintiano promete dar o tom da primeira final. Pottker e Lucca têm feito a diferença para a Ponte no Paulistão. O primeiro tem nove gols e divide a artilharia do estadual com Gilberto, do São Paulo, já eliminado. Lucca, emprestado pelo Corinthians, tem sete - um deles contra o Timão, no empate por 1 a 1 entre os times pela primeira fase. Juntos, os dois têm 16 dos 22 gols da Macaca na competição – 72,2%. O Corinthians marcou 18 vezes em 16 partidas. Jô, com seis gols, é o principal goleador do Timão.


Agora, Pottker e Lucca terão pela frente a melhor defesa do estadual. O Corinthians sofreu apenas 12 gols até aqui - média de 0,75 por jogo. O desempenho melhorou ainda mais na fase decisiva. Nos últimos quatro jogos, a partir das quartas de final, Cássio foi vazado apenas uma vez – empate por 1 a 1 com o São Paulo, na arena. Ao todo, o setor passou invicto em oito dos 16 jogos. Se mantiver o retrospecto, a defesa garantirá uma situação confortável para o Timão na volta.


22 anos depois, clássico Fla x Flu decide o Carioca com duelo de gerações

Abel Braga e Zé Ricardo duelam no Rio (Foto: Montagem)

Do lado rubro-negro, um representante da nova geração de técnicos em destaque. Do tricolor, um remanescente das antigas que soube se reinventar como poucos. Donos das duas melhores campanhas, Zé Ricardo e Abel Braga chegam à final carregando bagagens opostas, mas prontos para reescrever um capítulo decisivo do Fla-Flu no Campeonato Carioca após 22 anos. Desde o famoso gol de barriga em 1995 que os rivais não disputam a taça entre si.


Dá quase o mesmo tempo de diferença de idade entre os treinadores. Abelão chega à quarta final de Carioca como treinador. Jamais perdeu. Zé disputa sua primeira decisão. A bola rola às 16h (de Brasília), no Maracanã. Mais de 20 mil ingressos já foram vendidos. O segundo jogo será no dia 7 de maio.

- É um grande espelho para mim. É uma satisfação muito grande fazer parte deste momento. Já nos enfrentamos na final da Taça Guanabara. Acho que é a 24ª ou 25ª final da carreira do Abel, podia deixar um para mim (risos) - disse Zé Ricardo, de 45 anos.


Abel prevê sucesso para Zé Ricardo. Cascudo, ele também lembra do seu início de trajetória como técnico e suas primeiras decisões atuando do lado de fora do gramado. Com bom humor, deseja que os títulos cheguem para o colega rubro-negro, mas não agora.


- As coisas vão acontecer com naturalidade para ele, pode ter certeza. Quem sabe não acontece com ele o mesmo que aconteceu comigo? No segundo ano como treinador já fui campeão pernambucano pelo Santa Cruz. Quem sabe ele também não consegue encher a parede de medalhas? Alguns demoram mais, outros menos. Mas esse é o caminho. Quem é bom sempre chega. Só espero que não chegue agora, pode esperar um pouco mais (risos) - respondeu Abel, de 64 anos. Com informações do Globoesporte.

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