Os municípios de Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Petrolina (PE) são as três cidades brasileiras escolhidas para sediarem a etapa final de um projeto que consiste na injeção de uma bactéria, denominada Walbacchia, em ovos do mosquito Aedes aegypti, para diminuir a capacidade de transmissão da dengue e outras doenças pelo inseto.
A ação terá início no segundo semestre de 2019 e deverá ter uma duração de cerca de três anos.
Denominado World Mosquito Program Brasil (WMPBrasil) o projeto é realizado pela Fiocruz em parceria com o Ministério da Saúde, que, para essa nova fase, vai investir R$ 22 milhões.
“A metodologia é inovadora, autossustentável e complementar às demais ações de prevenção ao mosquito”, salienta o ministro Mandetta. O método é seguro para as pessoas e para o ambiente, pois a Wolbachia vive apenas dentro das células dos insetos.
Da mesma forma que o secretário Geraldo Resende, o ministro da Saúde reforçou que a estratégia de combate ao mosquito Aedes continua sendo responsabilidade de todos. “Essa é uma estratégia complementar. Governo e sociedade têm que continuar utilizando os métodos atuais de combate ao mosquito”, salientou Mandetta. “As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal”.
O Ministério da Saúde gerencia e monitora todas as ações por meio da Sala Nacional de coordenação e Controle para enfrentamento do Aedes, que atua em conjunto com outros órgãos.
A Sala Nacional articula com as 2.166 Salas Estaduais e Municipais as ações de mobilização e também monitora os ciclos de visita a imóveis urbanos no Brasil, que são vistoriados pelos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.