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Prefeitos defendem adiamento das eleições no país por conta do Covid-19

De acordo com reportagem do jornal, O Estadão, parlamentares aprovam ideia de realizar escolha de prefeitos e vereadores em outra data. 

24/03/2020 - 10h05

De Brasília

Prefeitos defendem prorrogação das eleições (Foto: Edson Ribeiro)

O adiamento das eleições municipais de outubro de 2020 e a possível unificação dos pleitos volta ao debate nacional, para priorizar o combate ao novo coronavírus, Covid-19. 


O tema foi abordado na matéria Prefeitos defendem adiamento de eleições e votação única, publicada pelo Estadão nesta terça-feira (25). No entanto, a adoção de processo eleitoral único tem sido parte das reivindicações e da atuação municipalistas.


De acordo com o Estadão, parlamentares aprovam ideia de realizar escolha de prefeitos e vereadores em outra data. 


O jornal menciona a defesa da CNM (Confederação Nacional de Municípios) por processo único no país a cada cinco anos, sem reeleição. 


Atualmente, prefeitos, governadores e o presidente da República podem ser eleitos para dois mandatos consecutivos, cada um deles de quatro anos. "Entendo que a suspensão da eleição é inevitável", afirma o presidente da CNM, Glademir Aroldi.


Ao jornal, o líder municipalista cita a projeção de picos da doença em julho e agosto no Brasil e a estabilização em setembro. 


"Quanto custa uma eleição para o País? Esse dinheiro não deveria ser usado para o combate ao coronavírus, para tratar da saúde das pessoas?" Ano passado, lideranças municipais mostraram ao Parlamento como uma reforma neste sentido pode reduzir os custos financeiros, políticos e de campanhas eleitorais.


A matéria do Estado informa ainda sobre duas propostas de realização de eleições únicas que tramitam na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa. 


A presidente do colegiado, Simone Tebet (MDB-MS), porém, afastou a possibilidade de discutir o adiamento do pleito. 


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a hora é de se concentrar apenas no combate à pandemia. "Na hora correta, vamos cuidar da eleição." 


Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, seria uma "tragédia" fazer campanha nos próximos meses, pedindo voto.


No Congresso, o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (PSL), começou a coletar assinaturas para protocolar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para oficializar o adiamento. 


O vice-líder do governo no Senado, Elmano Férrer (Podemos-PI) também defende a aprovação de uma PEC. 


Pelo calendário eleitoral, a campanha começa em 16 de agosto. O primeiro turno está marcado para 4 de outubro.

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