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Vacina da gripe é ampliada em Dourados para todas as pessoas acima de 6 meses

A medida, segundo a pasta, é para conter os casos mais graves e internações pela doença

02/05/2024 - 12h48

Campo Grande 

Vacina contra gripe é produzida pelo Instituto Butantan (Foto: Divulgação/Sems)

A vacinação contra influenza, ou gripe, está liberada para todas as pessoas acima de seis meses. O Ministério da Saúde ampliou a campanha que começou no dia 25 de março e, até então, estava direcionada apenas para grupos prioritários que seguem com prioridade mantida, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais. A medida, segundo a pasta, é para conter os casos mais graves e internações pela doença.

 

“A vacinação é essencial para proteger a saúde da população e evitar a propagação, especialmente durante as estações mais frias, quando a incidência da gripe tende a aumentar”, disse a ministra Nísia Trindade, em nota.


Em Dourados, o Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) disponibiliza a vacina contra a gripe em todas as Unidades Básicas de Saúde e nas ações especiais que estão sendo feitas em relação à vacinação contra a dengue. As duas vacinas, porém, segundo orientação do Ministério da Saúde, não podem ser aplicadas simultaneamente.


“A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. A única exceção é em relação à vacina contra a dengue. Neste caso, é recomendado um intervalo de 24 horas. Então, é possível receber uma vacina em um dia e a outra no dia seguinte”, explica Edvan Marcelo Marques, gerente do NI.


Baixa adesão e aumento de casos


Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 21 de abril, apenas 22% do público-alvo tinha se vacinado contra a gripe, conforme levantamento divulgado pela pasta. Cerca de 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. 


Dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz ) divulgados na semana passada mostram aumento de casos relacionados ao VSR (vírus sincicial respiratório) em crianças de até dois anos de idade, ultrapassando as mortes associadas à covid-19 na mesma faixa etária.

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