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Bolsonaro veta indicação de secretário de Doria para o Ministério da Economia

Alexandre Baldy seria responsável pela articulação do Ministério com o Congresso

06/12/2021 - 09h55

de Brasília 

Alexandre Baldy teve nome vetado (Foto: O Antagonista/Crusoé)

O presidente Jair Bolsonaro vetou o nome do ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades Alexandre Baldy (PP-GO) para ocupar um posto de articulação política dentro do Ministério da Economia, de acordo com fontes do governo, informa a Agência Globo.


Segundo a publicação, a pasta do ministro Paulo Guedes irá anunciar nesta semana uma reestruturação, que inclui a troca de dois secretários e a criação de uma nova secretaria.


Baldy faria parte dessa dança das cadeiras ao assumir um cargo de assessor especial de Guedes responsável por cuidar da relação com o Congresso Nacional.


Bolsonaro, porém, não aceitou o nome do político por ele ter sido secretário de Transportes no governo João Doria, em São Paulo, que é adversário político do presidente e pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB.


Baldy também desponta como possível candidato ao Senado em Goiás, enquanto Bolsonaro quer emplacar outro nome no estado. 


O político do PP havia recebido o aval da ala política do governo, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. O seu nome também fora bem recebido pelo Congresso, onde tem bom trânsito.


O veto de Bolsonaro, porém, vai obrigar o ministro a mudar de planos. Guedes quer mudar a área da articulação política porque vê nela uma deficiência da sua pasta depois da saída de Esteves Colnago para assumir o cargo de secretário de Tesouro e Orçamento dentro do Ministério da Economia.


As demais mudanças no ministério, por outro lado, devem seguir adiante. A atual secretária de Assuntos Estratégicos, Daniela Marques, deve ir para a secretaria de Produtividade e Competitividade, atualmente ocupada por Carlos da Costa — ele irá para os Estados Unidos assumir o posto de adido comercial, cargo que ainda não existe e será criado.


O auditor fiscal Julio Cesar Vieira Gomes deve assumir o comando da Receita Federal, que atua na delegacia de julgamento (DRJ) do Rio de Janeiro. Ele vai assumir a função hoje ocupada por José Tostes Neto. Tostes, por sua vez, será adido tributário na OCDE, em Paris — cargo que também será criado.


A reestruturação do ministério inclui ainda a criação da Secretaria Especial de Estudos Econômicos, chamada de SEEE. Esse órgão será um “think tank” da política econômica e será chefiado pelo atual secretário dessa área, Adolfo Sachsida. A secretaria vai abrigar, além da Secretaria de Política Econômica, o IPEA, o IBGE e outras áreas de estudos econômicos da pasta.

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