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Deputados questionam fechamento de escola em Campo Grande

O petista Kemp criticou fim das eleições para diretores de escola.

26/11/2019 - 13h10

Campo Grande

Deputados devem se reunir com a Secretaria de Educação amanhã (Foto: Luciana Nassar)

O deputado Pedro Kemp (PT) subiu à tribuna para mais uma vez criticar o fechamento de escolas estaduais, por iniciativa do Governo do Estado, que alega otimização de recursos e falta de alunos. Nesta terça-feira (26), pais, alunos e professores da Escola Advogado Demosthenes Martins estiveram na Assembleia Legislativa protestando contra a medida e pedindo apoio dos deputados.


Os parlamentares pediram a presença da Secretária Estadual de Educação, Maria Cecília Amendola da Motta para discussão dos critérios de fechamento e Pedro Kemp, que é presidente da Comissão Permanente de Educação, apontou outra alteração a ser questionada: o fim das eleições para diretores nas escolas de tempo integral.


“Segundo minha equipe levantou são 15 escolas estaduais sendo fechadas. Isso vai afetar muito. Agora, o Governo ainda anuncia projeto que altera as eleições já consagradas pela comunidade escolar. Acho que o governo de direita tem medo da democracia. Há quase 30 anos existe o pleito e elege quem é comprometido com a escola”, alegou o deputado.


Kemp se referiu ao Projeto de Lei 307/2019, que dispõe sobre a Gestão Democrática do Ensino e Aprendizagem e está em tramitação na Casa de Leis. 


Para Zé Teixeira (DEM) o projeto é benéfico. “Há cabos eleitorais em cada escola. Nem sempre o eleito é o que tem a melhor qualificação”, ponderou.


Gerson Claro (PP) afirmou que as escolas de tempo integral têm sido exemplo de sucesso e que junto ao esforço do diretor, a gestão é de excelência devido a toda linha de decisões da Secretaria de Educação e, consequentemente, do Governo do Estado. 


“Por isso que tem que ter o remanejamento de alunos e otimização das escolas. O custo está muito maior do que se recebe em recursos do Governo Federal. Temos que primar pela qualidade e não só quantidade”, argumentou.


Já Neno Razuk (PTB) sugeriu que uma reunião seja feita com a Secretaria Estadual de Educação para entender os números.


“Quando se fecha uma escola e coloca a criança em outra o tratamento não será o mesmo. Tem que haver uma conversa com o governo para não cair a qualidade do ensino. Quando se fala em educação, não se deve levar em conta só os números, mas sim as pessoas”, finalizou. 


O presidente da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PSDB), confirmou o convite à secretária Maria Cecília para estar na Assembleia Legislativa na manhã dessa quarta-feira. 

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