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Espinosa vê Valentim com futuro promissor e diz que estrela do Botafogo "tem que voltar a brilhar"

Gerente técnico do Alvinegro, o gaúcho de 72 anos, afirma que não há semelhança entre o time de 1989 e o desta temporada.

14/01/2020 - 13h56

Globo Esporte

Gerente de futebol relembrou o tempo que comandou o Botafogo (Foto: : Emanuelle Ribeiro/GloboEsporte.com)

A voz grave do porto-alegrense Valdir Espinosa pode dar a impressão de ser um gaúcho mal-humorado, que não gosta muito de papo e prefere manter distância da imprensa. Mas é só dar alguns dedos de prosa para perceber que a conversa flui praticamente com qualquer um. Como o próprio gerente técnico de futebol se define, ele é uma pessoa tranquila e que adora conversar.


No papo com a reportagem da Globo que acompanha a pré-temporada do Alvinegro em Domingos Martins-ES, os assuntos surgem com naturalidade. Seja para falar da primeira vez comandando o Botafogo no título carioca de 1989, das experiências como ator ou da diferença entre Renato Gaúcho e Alberto Valentim, Espinosa tende a soltar frases de efeito.


- Cada um tem uma característica. Todos nós temos uma característica. E dentro dessas características eu vejo que o Renato tem mais experiência. O Valentim, pode-se dizer que está começando, teve muito tempo como auxiliar até se projetar como treinador principal. Eu vejo nele uma pessoa com uma capacidade incrível. Por aquilo que ele faz e aquilo que a gente conversa. Vejo nele um futuro ainda melhor.


"A estrela do Botafogo não apagou. Ela diminuiu. Mas temos que fazer essa estrela brilhar novamente. Não será uma novidade. Ela já brilhou com Garrincha, Jairzinho, Túlio, Mauro Galvão e Gottardo. Ela tem que voltar a brilhar".


Entre semelhanças e diferenças do elenco de 1989 que entrava no 21º ano seguido sem conquistar um título, Espinosa preferiu dizer que não tem quase nada parecido. Se na época o Botafogo tinha Emil Pinheiro como principal mecenas, agora é a torcida quem empurra o time, assim como no dia do gol de Maurício.


- Totalmente diferente. (...) Mas é aquilo que eu digo, quanto maior o desafio, maior tem que ser a vontade, o aprendizado, maiores têm que ser os acertos. Hoje, existe a dificuldade? Existe. Mas isso não pode servir para a gente se acomodar. Temos consciência e ninguém esconde. Nós, comissão técnica, direção e torcedores, temos que estar juntos. Foram vocês (torcedores), tanto quanto os jogadores, os mais importantes na conquista daquele ano de 1989.

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