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Mourão diz que não era possível prever situação em Manaus

Vice-presidente criticou a falta de recursos da FAB e afirmou que governo faz "além do que pode"

15/01/2021 - 10h49

De Brasília 

O vice-presidente Hamilton Mourão (Foto: G1)

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira, 15, que o governo tem feito "além do que pode dentro dos meios que dispõe" para auxiliar no combate à segunda onda da covid-19 em Manaus (AM). Com a explosão de casos da doença, a capital do Estado sofre com a sobrecarga da rede de saúde e a falta de oferta de oxigênio para atendimento de pacientes. Segundo o vice, não era preciso prever que a situação fosse chegar nesse ponto.


"O governo está fazendo além do que pode dentro dos meios que a gente dispõe", disse em conversa com jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto. Mourão destacou que na Amazônia "as coisas não são simples" e citou os desafios de logística da região. "Manaus é a cidade mais populosa da Amazônia Ocidental e você só chega lá de barco ou de avião. Então, qualquer manobra logística para aumentar a quantidade de suprimento lá requer meios", afirmou.


O vice-presidente criticou a falta de recursos da Força Aérea Brasileira (FAB), que segundo ele teve que se desfazer de aeronaves do tipo Boeing por "problemas de orçamento". como Estadão mostrou, a FAB também está enfrentando falta de recursos para manutenção de sua frota. "Chega nessa hora a gente vê que não pode deixar com que a nossa última reserva, que são as Forças Armadas, sem terem as suas capacidades", ressaltou o vice.


Mourão negou, contudo, que tenha ocorrido um despreparo do governo em termos de logística quanto à oferta de oxigênio. "Você não tem como prever o que ia acontecer com essa cepa que está ocorrendo lá em Manaus totalmente diferente do que tinha acontecido no primeiro semestre (a pandemia)", disse.

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