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Odilon não segue decisão do PDT de apoiar Haddad e perde espaço em MS

Dos 4 candidatos do PDT, 3 contrariaram decisão da executiva nacional em apoiar Haddad e declararam voto em Bolsonaro

13/10/2018 - 07h29

Campo Grande

Odilon cumprimenta Ciro em evento no Estado (Foto: Divulgação)

Dos 28 candidatos a governador que disputam o segundo turno, 7 não seguiram a recomendação das executivas nacionais dos respectivos partidos sobre o apoio aos candidatos à Presidência neste segundo turno.


Deles, 4 são candidatos filiados ao PDT, que concorreu com Ciro Gomes no primeiro turno, e outros 3, do PSB. Ambas as legendas decidiram apoiar Fernando Haddad (PT) na votação de 28 de outubro, mas nem todos os correligionários seguiram a orientação. Dois candidatos do PDT, inclusive, declararam voto em Jair Bolsonaro (PSL), adversário direto de Haddad no segundo turno.


A reportagem leva em conta um levantamento do G1 sobre os apoios de todos os candidatos aos governos estaduais que disputam segundo turno. As respostas foram coletadas até a manhã desta sexta-feira (12). 


PDT - apoia Fernando Haddad:


Waldez Góes (AP) – não definiu apoio;
Amazonino Mendes (AM) – apoia Jair Bolsonaro (PSL);
Juiz Odilon (MS) – apoia Jair Bolsonaro (PSL);
Carlos Eduardo (RN) – apoia Jair Bolsonaro (PSL).

Nenhum candidato a governador filiado ao partido declarou apoio em Haddad.


Por meio da assessoria de imprensa, o PDT afirmou ao G1 que aguarda posicionamento da próxima reunião da executiva nacional para definir se haverá punição aos correligionários que declararam voto em Bolsonaro. O encontro ainda não tem data prevista.


PSB - apoia Fernando Haddad:


Rodrigo Rollemberg (DF) – decidiu pela neutralidade;

Valadares Filho (SE) – não definiu apoio;

Márcio França (SP) – decidiu pela neutralidade.

Do PSB, somente Capi, candidato ao governo do Amapá, confirmou apoio em Haddad. Apesar da sustentação a Haddad, o partido liberou França e Rollemberg para decidirem sobre apoios ainda na terça-feira (9).


"No estado de São Paulo e no Distrito Federal, os diretórios poderão examinar as suas coligações e decidir o que devem fazer, tendo em consideração que temos confiança absoluta no Márcio França e no Rodrigo Rollemberg em que eles precisam ter a liberdade para conduzir as suas campanhas e conquistar uma vitória nessas duas unidades importantíssimas da federação do nosso país", declarou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira. As informações são do G1.

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