A Seção Especial Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, condenou o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro.
A votação aconteceu nesta quarta-feira (24) e durou o menos de uma hora, a ação julgada refere-se à Operação Adna, que investigou o uso de cheques em branco por Gilmar Olarte.
O ex-prefeito é acusado de pegar cheque em branco emprestadas de fiéis da igreja Nova Aliança e trocar por dinheiro com agiotas, com promessa de benefícios caso se tornasse o prefeito de Campo Grande. As trocas teriam ocorridos para quitar dívida da campanha eleitoral de 2012, quando o pastor se candidatou a vice-prefeito na chapa de Alcides Bernal (PP).
Segundo investigações do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), que começou a investigar Olarte depois de ser acusado de aplicar um golpe para derrubar o prefeito da sua chapa Alcides Bernal, Olarte também teria prometido nomeações na Prefeitura.