A família Bolsonaro afirma que a suspeita de que a vigília de oração convocada pelo senador Flávio Bolsonaro teria o objetivo de facilitar a fuga do ex-presidente, é uma forma de levar o filho mais velho do ex-presidente ao banco dos réus e, assim, minar suas chances de ser candidato presidencial nas eleições do ano que vem.
Até então, Flávio Bolsonaro não era investigado. O PSOL entrou com uma representação na PGR solicitando que uma investigação contra o senador seja aberta baseada nas suspeitas de facilitação para fuga.
Eduardo Bolsonaro diz que a investigação contra ele próprio por obstrução de Justiça foi uma forma de tirá-lo da disputa presidencial e que, agora, o ministro Alexandre de Moraes “vai fazer de tudo para tirar o Flávio da corrida presidencial do ano que vem.”
Para Eduardo, o senador Flávio, “com o sobrenome Bolsonaro, é muito competitivo” na disputa pela presidência da República no ano que vem.
Mão amiga
Ninguém ligado a Alexandre de Moraes se manifestou sobre o tema. No entanto, a ideia do ministro é enfraquecer a direita no país para facilitar o projeto de reeleição do presidente Lula (PT), a quem tem ajudado politicamente desde as eleições suspeitas de fraudes nas urnas, segundo interpretam parlamentares de oposição.
