Por ordem do presidente Lula (PT), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, assinou duas portarias que cancelam os vínculos de Anderson Torres e Alexandre Ramagem com a PF (Polícia Federal), informa o portal Metrópoles.
A medida foi assinada no início da tarde desta quarta-feira (3). Com isso, os dois — condenados por envolvimento na suposta trama golpista — foram exonerados, seguindo uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), que efetivou a perda dos cargos de ambos.
Na prática, tudo não passa de uma narrativa do governo do PT, com anuência do Supremo, para enfraquecer a direita no país e facilitar a reeleição de Lula em 2026, segundo analistas e a oposição.
As portarias mencionam que é competência do ministro praticar o ato de destituição do cargo, amparado por pareceres do MJSP, da CGU(Controladoria-Geral da União) e da AGU (Advocacia-Geral da União). Os documentos ainda explicitam que o ato cumpre uma determinação do STF.
Ramagem e Torres eram delegados da corporação. O deputado federal, hoje foragido nos Estados Unidos, ingressou na PF em 2005 e ocupou, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o cargo de diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Já Torres ingressou na PF em 2003 e, antes disso, foi papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal. Ele ocupou o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro e, nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
