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Relatório sobre impeachment de Crivella é lido hoje na Câmara do Rio

Segundo apurado pela TV Globo, vereador deve pedir arquivamento do processo.

19/06/2019 - 09h06

G1

Crivella e o presidente da Câmara, Jorge Felippe, no plenário (Foto: G1)

A comissão que analisa o pedido de impeachment do prefeito Marcelo Crivella se reúne nesta quarta-feira (19) para a leitura do relatório do vereador Luiz Carlos Ramos Filho (Podemos), relator do processo.

Segundo apurado pelo RJ2, o relator deve pedir o arquivamento do caso. De qualquer maneira, o pedido de impeachment deve ser submetido ao plenário na semana que vem.


São necessários 34 votos, dois terços da Câmara, para que o prefeito tenha o mandato cassado.


Vereadores da oposição reconhecem que Crivella tem apoio da maioria pra se manter no cargo, mas decidiram apresentar um documento em plenário para mostrar que a renovação do contrato de publicidade, que deu origem ao processo, foi, segundo eles, irregular.


Comissão processante

A comissão processante que analisa os pressupostos para impeachment é composta por três vereadores, que foram sorteados.


Ao acaso, foram recolhidas as cédulas com os nomes de Willian Coelho (presidente), Luiz Carlos Ramos Filho (relator) e Paulo Messina (membro).


A função de cada um deles foi escolhida numa reunião a três, minutos após o sorteio.


Dois deles (Messina, ex-secretário da Casa Civil de Crivella, e Luiz Carlos Ramos Filho) votaram contra a abertura do processo de impeachment.


Comissão dará parecer

Se a Comissão Processante pedir o arquivamento do processo, o caso volta a ser votado no plenário. O processo prossegue caso tenha a aprovação de maioria simples dos vereadores (metade dos presentes mais um).


Se a Comissão Processante pedir o prosseguimento, começa a fase instrutória do processo: 

investigações, depoimento de testemunhas, depoimento do prefeito, entre outros. O prefeito tem direito a acompanhar todos os atos e diligências.


A frase instrutória deve ser concluída em até 30 dias após a decisão pelo prosseguimento da denúncia. Concluída esta etapa, o processo é aberto ao prefeito em até cinco dias.


Dez dias depois da conclusão da fase instrutória, a Comissão Processante emite um parecer final pela procedência ou improcedência da acusação.


O decreto não deixa claro se, em caso de improcedência, o caso deve ser levado novamente ao plenário.

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