O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ameaça levar à força o ex-governador André Puccinelli (PMDB), o proprietário do Portal Midiamax na Capital, Carlos Naegele, e a secretária do João Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos, se continuarem pedindo adiamento das oitivas na Operação Coffee Break, informa o jornal Correio do Estado.
O promotor de Justiça e coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera, confirmou a possibilidade de fazer condução coercitiva com as testemunhas, ontem, após mais uma das sete pessoas notificadas para prestarem esclarecimentos nesta semana faltarem à oitiva. Desta vez a secretária e sócia de Amorim, entregou atestado médico alegando gravidez de risco e pediu para ser chamada após o nascimento do filho.
Apenas os três vereadores, Vanderlei Cabeludo (PMDB), Paulo Pedra (PDT) — se licenciou para assumir a Secretaria Municipal de Governo — e Ayrton Araújo (PT) e o deputado estadual Cabo Almi (PT) compareceram à sede do Gaeco.
O depoimento dos faltosos ainda não foi remarcado, mas se continuarem justificando com atestados médicos e compromissos inadiáveis, a polícia será acionada para levá-los coercitivamente ao Gaeco