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Prefeitura da Capital busca R$ 4,5 milhões no Ministério do Trabalho

23/04/2014 - 11h38

Presidente da Funsat, Cícero Ávila (Foto: Divulgação)
Até sexta-feira (25), a Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) encaminha ao Ministério do Trabalho e Emprego um projeto de fomento a economia solidária que abrange desde políticas de fomento, estruturação de uma cadeia produtiva e montagem de uma central de comercialização. 

O presidente da Funsat, Cícero Ávila esteve semana passada com o ministro Manoel Dias, quando apresentou em linhas gerais o projeto orçado em R$ 4,5 milhões. 

“O ministro foi receptivo, por isto vejo grandes possibilidades de ser aprovado”, comenta Cícero, que nesta audiência também garantiu a liberação de R$ 500 mil. 

A verba estava bloqueada por falta de prestação de contas dos convênios de intermediação, treinamento e qualificação da mão de obra.

O foco deste projeto é estimular a economia solidária nos segmentos de artesanato; agricultura orgânica; prestação de serviços na área do embelezamento e reciclagem, fortalecimento da atuação dos catadores do lixo reciclável, com o foco em agregar valor ao que coletam. 

“Por exemplo, ao invés de simplesmente vender a garrafa pet, queremos estruturar de forma cooperativa uma fábrica para produção de vassouras com material reciclável, reaproveitar o papelão”, explica Cícero.

Como parte desta política de estímulo à economia solidária se promoveram alterações nas regras do programa de microcrédito que a Prefeitura mantém desde 2002. 

Uma das mudanças garante a concessão de empréstimos a cooperativas, empreendedores informais ou outras formas associativas de produção ou de trabalho, com prioridade para aquelas oriundas de programas de geração de emprego e renda do Município.

Outra prioridade da Funsat é fortalecer o programa de microcrédito, hoje comprometido por um elevado índice de inadimplência. 

“Inicialmente este programa há 12 anos, com R$ 100 mil e ao término da gestão havia uma carteira de R$ 1 milhão, com 2% de inadimplência. Hoje, com mais de R$ 1 milhão emprestados, a inadimplência é de 52%. Esta situação decorre, na avaliação de Cícero, de “erros no processo de análise e concessão dos créditos”. 

Para reverter esta situação, deve ser iniciada uma campanha de renegociação destes débitos em atraso, reformulação das linhas de crédito e oferecer treinamentos no Sebrae aos operadores. “Vamos melhorar as condições de trabalho, motiva a equipe”, afirma.
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