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Alegando pouco salário e falta de estrutura, PF ameaça nova greve dia 29

24/04/2014 - 08h04

Agentes pintaram as mãos de vermelho em homenagem aos colegas mortos (Foto: Divulgação )
Agentes da Polícia Federal de cinco cidades de Mato Grosso do Sul aderiram à paralisação organizada na quarta-feira (23) em todo o país. 

O presidente do Sinpef (Sindicato dos Policiais Federais de MS), Jorge Luiz Caldas, disse ao G1 que a categoria reivindica reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A direção da PF diz que não vai se pronunciar sobre o manifesto.

No estado, cerca de 450 agentes são sindicalizados, conforme o Sinpef. Caldas fala que se trata da sétima paralisação do calendário nacional. Em Dourados, a adesão foi maciça e o sindicato teve que intervir para manter efetivo de 30% operando normalmente durante a paralisação.

Em Campo Grande, a paralisação não atingiu o esperado pelo sindicato, mas houve adeptos. Na quarta-feira foram deliberados os rumos do movimento. 

A próxima paralisação está prevista para o dia 29 de abril. Até essa ocasião será definido se haverá greve por tempo indeterminado a partir de maio. Ponta Porã, Três Lagoas e Naviraí também aderiram. Somente Corumbá não participa.

"O sindicato deu a orientação de que não queria causar prejuízos à sociedade. Por isso, funções como atendimento para retirada de passaporte foram mantidas", ressaltou Caldas. Sobre a situação da PF no estado, os pontos críticos ocorrem em regiões de fronteira. Segundo ele, as delegacias desses locais "apresentam-se com falta de infraestrutura e baixo efetivo para fazer controle migratório e imigratório. E essa é uma preocupação muito grande com o advento da copa do mundo em 50 dias", ponderou.
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