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Esportes

Ponte Preta apresenta projeto do Novo Majestoso

Segundo a empresa, modernização do Moisés Lucarelli tem custo estimado de R$ 400 milhões

Conjuntura Online
05/11/25 às 18h17
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Imagens mostram projeto de reconstrução do estádio da Ponte (Foto: Divulgação Quadra Capital)

As primeiras imagens do projeto da "reconstrução geral" do Estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte Preta, foram divulgadas pela empresa Quadra Capital, parceira do clube na iniciativa, mostrando que o "novo" Majestoso terá o estilo de uma arena. V

A capacidade prevista para jogos será de 21 mil pessoas, podendo ser ampliada para 38 mil no caso de shows e outros eventos, com aproximadamente 800 vagas no estacionamento. A ideia foi apresentada na reunião do Conselho Deliberativo da última terça-feira (4).

Outros detalhes e modelo de negócio ainda não foram divulgados pelas partes. A Ponte disse, por meio da assessoria de imprensa, que marcaria uma entrevista coletiva durante a semana para falar sobre a situação.

Em nota divulgada na terça, a Quadra Capital, empresa de gestão de recursos por meio de fundos de investimento, citou que as obras de modernização terão um custo estimado de R$ 400 milhões.

- O desenvolvimento do projeto foi integralmente custeado pela Quadra e representa o primeiro passo de uma iniciativa de valorização do patrimônio da AAPP, contribuindo para engrandecer ainda mais a longa história do clube - informou a Quadra Capital, por meio da assessoria de imprensa.

A nota segue:

- A execução do projeto ainda depende de aprovações internas da AAPP e dos órgãos públicos competentes, o que se espera que ocorra ao longo dos próximos meses. Uma vez aprovado o projeto final, as obras de modernização do Estádio devem durar entre 24 e 35 meses a um custo estimado da ordem de R$ 400 milhões.

Ainda segundo o comunicado, "a identidade do estádio será mantida, resguardando seus elementos arquitetônicos e culturais".

Quando o Majestoso foi tombado, em 2011, o CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) determinou que precisam ser preservados os seguintes elementos: a fachada externa, incluindo as duas torres, a entrada principal, o salão nobre Pedro Pinheiro e também as escadas internas de acesso aos andares superiores.

O anúncio da ideia da reconstrução do Majestoso foi feito depois que a chapa da situação, denominada de "77", foi a única registrada para as eleições do dia 20 de novembro - o prazo terminou na última sexta-feira. O nome da chapa, aliás, é uma referência aos 77 anos do Majestoso, celebrados neste ano, e simboliza, segundo apoiadores, uma tentativa de resgatar a identidade histórica do clube.

O movimento também ocorre em meio a uma crise financeira da Ponte. O elenco subiu e foi campeão da Série C do Brasileiro com salários atrasados (alguns jogadores não recebem desde junho, enquanto as pendências com a comissão técnica existem desde maio). A diretoria alega bloqueios em contas para não conseguir honrar os compromissos.

Sobre o Majestoso
Fundado em 12 de setembro de 1948, o estádio da Ponte passou por reformas e obras pontuais nos últimos anos, como o setor dos camarotes e o vestiário dos visitantes.

Atualmente, a capacidade do Majestoso, segundo o laudo AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) mais recente, é de 19,2 mil pessoas.

Os 17.363 torcedores que acompanharam o dérbi 212, pela rodada final do quadrangular decisivo da Série C - vitória alvinegra por 2 a 0, representaram o nono maior público da história do estádio. É também a melhor marca dos últimos 17 anos - desde a final do Paulistão de 2008 contra o Palmeiras (19.111).

O recorde absoluto do estádio pertence ao duelo contra o Santos, em 1970, quando uma multidão se abarrotou nas arquibancadas para ver o Rei Pelé.

Os números oficiais registram 33.228, mas, como houve invasão e muita gente entrou sem ingresso, estima-se que 45 mil pessoas estiveram no estádio naquele 16 de agosto. 

Desde novembro de 2022, o Majestoso está penhorado em decorrência de um processo na área cível envolvendo a dívida com o ex-presidente Sérgio Carnielli, que cobra aproximadamente R$ 85 milhões (sem contar correções) por empréstimos feitos ao clube entre 2012 e 2021. (Com ge - Campinas)

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