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Esportes

Textor atribui problemas na França a conluio de dirigentes

"Não queriam ver Igor Jesus, Almada e Luiz Henrique no Lyon"

Conjuntura Online
05/12/25 às 11h01
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Thiago Almada posa com a camisa do Lyon ao lado de John Textor. (Foto: Divulgação/Lyon)

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, rebateu, em longo texto publicado em seu site nesta quinta-feira, as acusações feitas pelos atuais dirigentes do Lyon.

O jornal "L'Équipe" havia publicado que houve "transferências fantasmas" da equipe francesa para o clube carioca na época em que o empresário comandava as duas equipes.

O clube francês abriu investigação contra as transações de Luiz Henrique, Igor Jesus, Almada - único da lista que atuou no OL -, Jair Cunha e Savarino de um time para o outro.

Textor diz que seus problemas ocorreram porque dirigentes das outras equipes francesas se sentiram ameaçados.

"Está claro que a pressão dos presidentes da Ligue 1, todos bons amigos do ex-presidente do Lyon, foi exercida constantemente sobre a liga, a federação e a DNCG, com o objetivo de eliminar as vantagens esportivas do nosso modelo multi-clubes. Isso foi admitido na primavera de 2023 pelo presidente do Nice. Um homem honesto explicando o inexplicável. Ele disse que não queria entrar com o protesto, mas tinha dado a palavra para um amigo. Conluio malicioso à luz do dia. Os presidentes da Ligue 1 já estavam irritadas com a nossa ascensão da lanterna para a Liga Europa. E nenhum deles queria ver a segunda metade da temporada com Igor Jesus, Thiago Almada e Luiz Henrique levando o OL para a Champions League".

Nas diferentes transações, o americano teria autorizado a compra dos direitos econômicos desses atletas, o que gerou uma “dívida” declarada de cerca de 120 milhões de euros ao Lyon.

Textor se defendeu e afirmou que, na verdade, a dívida é do Lyon para o Botafogo. O clube carioca garante não ter cometido ilegalidades ou infrações a regulamentos da Fifa, visto que as transferências estão reportadas em meios oficiais como o DNCG (órgão regulador francês) e o balanço financeiro do time estrangeiro.

"Durante o período de alta colaboração, que beneficiou todos os clubes da Eagle, o Botafogo transferiu 146 milhões de euros em dinheiro, via remessas diretas, para contas do OL, aproximadamente 80 milhões dos quais relacionados à venda dos jogadores com “direitos do OL”. Em troca, por meio de nossa abordagem de centralização de caixa (“cash pooling”), o OL transferiu aproximadamente 42 milhões de euros, em vários momentos, de volta ao Botafogo. Outros 23 milhões em taxas de transação e custos de financiamento seriam divididos igualmente entre os clubes, deixando aproximadamente 35 milhões de euros (R$ 216 milhões) devidos pelo OL ao Botafogo", escreveu.

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