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Esportes

Vice da CBF fala de fair play financeiro e urgência em sua implantação

Ricardo Paul chefia grupo de trabalho que discutirá regras que busquem estabilidade de clubes no país

Conjuntura Online
04/08/25 às 14h57
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Ricardo Paul, vice da CBF, participa do Fórum Sustentabilidade em Campo em São Paulo (Foto: Leonardo Lourenço)

Vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul vê como urgente a implantação de um sistema de fair play financeiro para os clubes de futebol no país.

Em participação no Fórum Sustentabilidade em Campo, nesta segunda-feira, em São Paulo, o dirigente afirmou que esse é o hoje o assunto mais importante em discussão na estrutura do esporte.

Para ilustrar a situação preocupante, em sua visão, Paul fez uma analogia:

– Em 2019 se falava em fair play financeiro, um plano de contenção de gastos, porque já se enxergava para onde o futebol brasileiro estava indo. Nada foi feito. É como se, naquela época, a gente visse o Titanic na direção do iceberg e tivesse com desviar – afirmou, durante debate sobre a sustentabilidade em grandes eventos esportivos.

– O navio bateu no iceberg e está afundando – completou.

O dirigente, também presidente da federação de futebol do Pará, é quem chefia uma comissão que inclui clubes e federações estaduais para a elaboração de um plano de fair play financeiro que a CBF espera implantar ainda em 2026.

– Tem quem escolhe tocar música e esperar o navio afundar, e quem joga a boia para ajudar os outros. Estamos no caos. A CBF escolheu jogar a boia – afirmou.

A confederação planeja reunir personagens para um primeiro encontro para debate na próxima segunda-feira, no Rio.

O grupo de trabalho do fair play financeiro tem 33 clubes (os 20 da Série A e outros 13 da Série B), além de dez federações estaduais.

— O objetivo é ter, em 90 dias a partir do início do grupo de trabalho, um relatório do modelo. A partir daí, a presidência define a implementação. O esforço que está sendo feito é para que seja (implementado) em 2026. Agora, naturalmente, e isso é uma opinião pessoal, creio que haverá necessidade de construir uma onda inicial, uma intermediária e assim por diante.

— É um processo para não criar um colapso. Não é a partir de amanhã. Vai ser algo que tenha relevância, que traga o que a gente procura, mas também que tenha implementação responsável — disse Ricardo Paul em entrevista ao ge em junho. (Com ge)

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