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Governo quer saber quantas pessoas vivem nas ruas de MS

Ideia é traçar metas e criar políticas públicas mais eficazes para atender quem vive em situação de vulnerabilidade

Conjuntura Online
03/10/25 às 06h00
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Censo da população de rua na Capital (Foto: Monique Alves)

O Governo de Mato Grosso do Sul iniciou nesta semana o primeiro censo da população em situação de rua do Estado, com o objetivo de mapear quem são, onde estão e em quais condições vivem essas pessoas, para que possam ser incluídas em políticas públicas mais eficazes.

A ação é realizada em parceria com a Defensoria Pública Estadual, a Prefeitura de Campo Grande, o IBGE e a Segem/Segov, sob a coordenação da Sead (Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

Segundo a secretária Patrícia Cozzolino, o levantamento é um passo fundamental para garantir dignidade a quem vive nas ruas.

“Queremos contabilizar essas pessoas e conhecer suas condições de vida para subsidiar as políticas públicas que virão e adequar os programas sociais já existentes”, afirmou.

Na primeira etapa, equipes da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) e do programa Mais Social, da Sead, percorrem as ruas da Capital para realizar a contagem e o mapeamento.

A defensora pública Thaisa Raquel Defante, coordenadora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, destacou que o censo é fruto de um trabalho iniciado ainda em 2024.

“O objetivo é alinhar esforços e construir políticas mais efetivas, evitando que novas pessoas cheguem às ruas e garantindo dignidade àquelas que já estão nessa condição”, explicou.

A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Camilla Nascimento, reforçou a importância do diagnóstico.

“É um ponto de partida sólido. Nenhuma gestão consegue fazer política pública sem estudo. Agora teremos dados concretos para orientar as ações e melhorar a qualidade de vida dessa população”, ressaltou.

Entre os que vivem nessa realidade está Gilmar dos Santos Gonçalves, que há 20 anos mora em Campo Grande e sobrevive de doações e da coleta de recicláveis. “Comida, quando as pessoas não dão, a gente pede. Sempre morei na rua”, conta.

Com histórias como a de Gilmar, o levantamento busca não apenas números, mas soluções integradas para transformar vidas e reduzir a vulnerabilidade social em Mato Grosso do Sul.

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