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Bolsonaro fala em revisão da lei da improbidade durante ato de prefeitos

A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) levou 40 prefeitos para participar do maior evento político da América Latina.

26/04/2022 - 15h26

De Brasília

Bolsonaro durante discurso na Marcha a Brasília (Foto: Reprodução)

Willams Araújo


O presidente Jair Bolsonaro roubou a cena hoje durante a abertura da XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento organizado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) e que reúne prefeitos e vereadores de todo país. 


A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) levou 40 prefeitos para participar do maior evento político da América Latina, realizado todos os anos com duração de três dias.  


Sobre a pauta municipalista, um dos pontos levantados pelo presidente foi a revisão da lei que trata da improbidade administrativa, sancionada em 2021. 


“Trabalhamos junto com a Câmara e o Senado. A grande preocupação é quando deixarmos a prefeitura, que vamos deixar um dia. Essa questão não pode nos perseguir por dez, 20 anos. Nossa preocupação é dar tranquilidade para que os senhores possam trabalhar”, lembrou, ressaltando a importância do trabalho em conjunto entre todos os entes federativos. “Trabalhamos em conjunto e queremos um bem para o nosso Brasil. Não existe satisfação melhor do que servir àqueles que votam na gente”, enfatizou. 


Foi justamente por causa dessa e de outras preocupações que nasceu a Aprefex-MS (Associação de Prefeitos e Ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul), cuja pauta maior é resolver pendências com os órgãos de controle externo, como TCU (Tribunal de Contas da União) e TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul). 


Em discurso na abertura, Bolsonaro enalteceu o trabalho realizado pelos prefeitos. “Passa por nossas mãos não o futuro dos municípios apenas, mas o desta grande nação, Brasil. Se para a prefeitura não é fácil, imagine para a presidência da República. Nós pedimos sabedoria, força para resistir e coragem para decidir”, disse o chefe maior da nação no começo de sua fala. 


A segunda parcela da cessão onerosa do petróleo, a ser recebida pelos gestores municipais, foi levantada por Bolsonaro. 


“A segunda parcela da cessão onerosa vai resultar em R$ 7 bilhões para estados e municípios. Tenho certeza de que faremos um bom uso disso tudo, porque me considero prefeito também”. A medida está prevista no Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 3/2022, que está em tramitação na Câmara dos Deputados.


Bolsonaro citou, ainda, um trecho da fala do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, que, durante discurso, ressaltou o tratamento que os gestores municipais tiveram em uma das primeiras marchas, quando foram recebidos por cachorros. 


“Como disse o presidente Paulo [Ziulkoski], no passado, realmente, estou aqui desde 1991 e sei como os senhores eram tratados e como são tratados hoje em dia. Hoje em dia o tratamento é aquele que tem que ser dado e os senhores retribuem isso conosco. À nós o futuro não é apenas do município, mas do Brasil. Juntos trabalhamos para o futuro do nosso país. Em poucas coisas divergimos, mas como um todo o Brasil vai indo bem”, complementou. (Com CNM)

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