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Política

Dino manda PF investigar emendas que somam R$ 694 milhões

A medida tem como alvo 964 emendas individuais de transferência especial

Conjuntura Online
25/08/25 às 09h29
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Flávio Dino (Ministro do STF (Foto: Antônio Augusto/STF)

O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a PF (Polícia Federal) investigar as possíveis irregularidades de emendas parlamentares  que somam R$ 694 milhões em repasses do orçamento da União.

A medida tem como alvo 964 emendas individuais de transferência especial, que ficaram conhecidas como “emendas Pix”, aprovadas entre 2020 e 2024 e que não tiveram plano de trabalho cadastrado no sistema oficial do governo. 

Dino deu 10 dias úteis para que o TCU (Tribunal de Contas da União) envie às superintendências da PF em cada estado a lista de emendas sem plano de trabalho a serem alvo de inquérito policial. 

O cadastro de plano de trabalho para as emendas Pix foi determinado pelo Supremo a partir de 2022, quando a Corte determinou a implementação de regras de transparência e rastreabilidade na liberação dos recursos públicos. 

Outras medidas

Na mesma decisão, Dino determinou ainda que o Ministério da Saúde seja alertado a não executar emendas de relator ao Orçamento, identificadas pela sigla RP9, que não atendam a critérios objetivos como a correção de erros ou omissões. Fora desses critérios, as emendas não deverão ser executadas, ordenou o ministro. 

Em abril, Dino havia determinado o bloqueio nos repasses de 1,2 mil emendas para a área de Saúde, devido a irregularidades na abertura de conta específica para o recebimento dos recursos.

Outra determinação do ministro foi para que a CGU (Controladoria-Geral da União) realize, no prazo de 10 dias úteis, uma auditoria completa dos repasses feitos à Associação Moriá entre os anos de 2022 e 2024, com prioridade para convênios firmados com o Ministério da Saúde. A entidade é suspeita de irregularidades na execução dos recursos públicos. 

Dino reforçou que bancos públicos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil somente podem transferir recursos de emendas parlamentares por meio da abertura de conta específica para cada emenda, ficando proibidas a utilização de “contas de passagem”. 

O ministro determinou que, a partir de 2026, qualquer repasse de emendas seja realizado somente por meio de OPP (Ordens de Pagamento de Parceria), sistema criado para aumentar a rastreabilidade dos recursos. (Com ABr)

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