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Política

Presidente americano proíbe Harvard de ter estrangeiros

Proibição se aplica a novos e atuais estudantes de fora dos EUA, para o ano letivo que se inicia em meados de 2025

Conjuntura Online
22/05/25 às 16h17
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Harvard teve congelamento de verbas federais após recusar-se a aceitar novas imposições do governo Trump (Foto: Getty Images)

O governo de Donald Trump proibiu a Universidad Harvard, a mais prestigiosa dos Estados Unidos, de ter estudantes estrangeiros, segundo anunciou nesta quinta-feira (22) o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.

A proibição se aplica a qualquer estudante da universidade que não seja dos Estados Unidos — inclusive os alunos que já estudam em Harvard, que terão de ser transfeirdos — e será efetivada no ano letivo que se inicia em meados de 2025 e vai até 2026, segundo o Departamento de Segurança Interna do governo dos EUA.

A medida é a maior escalada na turbulenta relação entre Trump e a universidade, que foi a primeira a desafiar abertamente o atual governo dos EUA e vem se recusando a cumprir normas impostas por Washington — entre elas, a de eliminar todas as políticas de igualdade.

A universidade chamou a medida de ilegal.

Em comunicado, o Departamento de Segurança Interna afirmou tratar-se de uma retaliação por Harvard ter se recusado a curmprir normas exigidas pelo governo e acusou Harvard de "conduta pró-terrorismo".

Em carta enviada à univerisdade afirma ter retirado de Harvard a "Certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio", o documento necessário para que uma universidade norte-americana matricule alunos estrangeiros. Isso significa que:

A instituição não pode ter matriculados nenhum aluno com os vistos do tipo F ou J, que são os vistos de estudante que estrangeiros recebem para poder residir nos EUA enquanto estudam.

Os alunos de Harvard que atualmente vivam nos EUA com um desses dois tipos de visto terão de ser transferidos para outras universidades norte-americanas, determinou ainda o governo Trump.

Na carta, o governo Trump afirma que receber estudantes estrangeiros não é um direito das universidades norte-americana, mas sim um privilégio que pode ser retirado.

A secretária

"Este governo está responsabilizando Harvard por fomentar a violência, o antissemitismo e a coordenação com o Partido Comunista Chinês em seu campus. É um privilégio, não um direito, que as universidades matriculem estudantes estrangeiros e se beneficiem de mensalidades mais altas para ajudar a aumentar suas dotações multibilionárias", afirmou a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristin Noem.

"Harvard teve muitas oportunidades de fazer a coisa certa. Recusou-se. Perderam a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio por não cumprirem a lei. Que isso sirva de alerta para todas as universidades e instituições acadêmicas do país", completou a secretária.

Em um comunicado, a Universidade Harvard afirmou que o bloqueio aos alunos internacionais é ilegal e que "permanece totalmente comprometida em manter a habilidade de receber estudantes e professores de mais de 140 países". (Com g1)

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