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Política

Senado tem plenário liberado pela oposição após ocupação

Se ocupação continuasse, havia a possibilidade de se utilizar o 'bunker' do Senado, um espaço alternativo — o que não foi necessário

Conjuntura Online
07/08/25 às 10h25
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Oposição desocupa plenário do Senado nesta quinta-feira (7) (Foto: Reprodução/TV Globo)

A oposição desocupou o plenário do Senado nesta quinta-feira (7) para que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), abrisse a sessão do dia, que ocorre de forma remota. Foram pouco mais de 47 horas de ocupação.

Havia a possibilidade de se utilizar o "bunker" do Senado, um espaço alternativo — o que não foi necessário.

O bunker fica nas instalações da Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen) e foi utilizado durante a pandemia de Covid-19.

"Estamos nesse momento nos retirando da mesa. Estamos desobstruindo e esperamos que a partir de agora possamos discutirmos e trabalharmos as pautas que interessam a todos independente da posição ideológica", afirmou o líder do grupo no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

O presidente do Senado convocou a sessão desta quinta depois de reuniões com líderes partidários da Casa. Em uma nota, Alcolumbre disse que não aceitaria "intimidações nem tentativas de constrangimento".

Os plenários principais da Câmara e do Senado foram ocupados ao longo de terça (5) por parlamentares de oposição, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Após turbulentas reuniões, a Câmara conseguiu retomar as atividades ainda na noite de quarta, sob um empurra-empurra no ambiente mais importante da Casa e uma falha tentativa do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) de demonstrar força.

Senadores e deputados de oposição deflagraram o movimento de bloqueio no Congresso para tentar impor a discussão de projetos considerados prioritários para o grupo:

perdão a condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023;
fim do foro privilegiado;
e impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Na noite de quarta, após se reunir com lideranças, Davi Alcolumbre afirmou que o Congresso "não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento".

Ao longo da sessão remota desta quinta, a expectativa é que os senadores analisem um projeto que reajusta a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos.

O texto, que repete o teor de uma medida provisória, já foi aprovado pela Câmara e tem de ser votado pelo Senado antes de 11 de agosto, data em que a MP perderá validade.

"Seguiremos votando matérias de interesse da população, como o projeto que assegura a isenção do Imposto de Renda para milhões de brasileiros que recebem até dois salários mínimos. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza", declarou Alcolumbre em nota. (Com g1 - Brasília)

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