O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta quarta-feira (30) que o prazo para que parceiros comerciais, incluindo o Brasil, negociem novos acordos antes da aplicação de tarifas mais altas não será prorrogado. A data limite continua sendo 1º de agosto, quando entra em vigor o aumento das tarifas anunciado pelo governo americano.
“O prazo de 1º de agosto é o prazo de 1º de agosto — ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!”, publicou Trump em sua conta no Truth Social, utilizando letras maiúsculas para enfatizar o comunicado.
O endurecimento do discurso ocorre em meio a uma série de críticas internacionais ao chamado “tarifaço”, que prevê sobretaxas de até 50% sobre produtos importados, atingindo especialmente países com os quais os EUA têm divergências comerciais. No caso do Brasil, o impacto atinge setores como aço, alumínio, celulose e carne, gerando preocupação entre empresários e autoridades.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty e do Ministério da Fazenda, tenta articular uma resposta diplomática ao aumento das tarifas. Além disso, uma comitiva de senadores brasileiros está em Washington nesta semana para reuniões com representantes do Congresso americano e empresários, na tentativa de reduzir os efeitos do pacote sobre a economia nacional.
A medida de Trump faz parte da política de “América em primeiro lugar”, que visa proteger a indústria local, mas tem sido criticada por gerar tensões comerciais e afetar a competitividade global. Analistas avaliam que, se mantida, a medida pode elevar custos de importação, pressionar setores estratégicos e impactar diretamente consumidores dos EUA. (Com informações da CNN)
