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Economia

Em reunião com Bolsonaro, Reinaldo cobra socorro de R$ 620 milhões

Verba faz parte do auxílio financeiro aos estados que falta ser sancionado

Campo Grande
20/05/20 às 07h34
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) (Chico Ribeiro)

Em reunião nesta quinta-feira (21), por meio de videoconferência, com o presidente Jair Bolsonaro, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), irá cobrar uma recomposição das perdas do Estado calculada em R$ 620 milhões. 

A verba faz parte do auxílio financeiro aos estados, cuja lei que falta ser sancionado pelo presidente. 

Com a arrecadação em queda vertiginosa e as finanças se exaurindo por causa da crise do novo coronavírus, os governadores pedir pressa na sanção da lei. 

Em Mato Grosso do Sul, a perda estimada para este ano ultrapassa a casa de R$ 1 bilhão. 

O governador Reinaldo Azambuja voltou a destacar a urgência da sanção presidencial. “O que nós vamos pedir a ele [Jair Bolsonaro]? A sanção do projeto de lei de apoio aos estados e municípios. A questão da decisão de veto é presidencial, mas o apoio aos estados e municípios é crucial. Nós vamos ter perda projetada para o ano de 2020 que deve ultrapassar R$ 1 bilhão e a proposta de ressarcimento é de R$ 620 milhões”, contou. 

Ele foi o entrevistado de terça-feira (19) do MSTV 2ª edição, da TV Morena. Segundo o governador, apesar de não cobrir todas as perdas, o auxílio pode evitar o caos, que seria não conseguir pagar salários e cumprir obrigações com fornecedores.

Reinaldo Azambuja afirmou acreditar na sanção do projeto como resultado da “sensibilidade e construção coletiva” entre Câmara, Senado e equipe econômica do governo federal. “Acredito que o presidente, após essa audiência com os governadores, vai sancionar esse projeto”, disse.

Isolamento social

A importância da conscientização da população também foi destacada por Reinaldo Azambuja. Ele fez um novo apelo para as pessoas tomarem os cuidados contra a Covid-19, entre eles não tomar tereré e chimarrão, que são bebidas muito consumidas no Estado. 

“A gente precisa da consciência da população. As medidas que foram tomadas desde janeiro deram a Mato Grosso do Sul a condição de organizar o sistema de saúde para atender, principalmente, essa demanda das internações, mas se não tiver a consciência da população, ficar em casa, de ter os cuidados com a limpeza, com a higiene, vamos ter uma proliferação em massa do novo coronavírus”, declarou. O índice de isolamento social em Mato Grosso do Sul foi de 38%, o segundo menor do país.

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