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Grupo de oposição do Corinthians pede afastamento de Andrés Sanchez

"Frente Liberdade Corinthiana" alega gestão temerária e descumprimento do estatuto

29/06/2020 - 11h03

Globo Esporte

Andrés Sanchez tem mandato na presidência do Corinthians até o fim do ano (Foto: Renato Pizzutto/BP Filmes)

Um grupo de oposição do Corinthians denominado "Frente Liberdade Corinthiana" ingressou na manhã desta segunda-feira com uma ação na Justiça pedindo o afastamento imediato de Andrés Sanchez da presidência do clube.


A justificativa para o pedido é de que houve desrespeito ao estatuto do Corinthians e gestão temerária de Andrés Sanchez. O processo ainda não está disponível no site do Tribunal de Justiça, mas foi aberto na 4ª Vara Cível do Tatuapé, segundo os opositores.


Uma das alegações para embasar o pedido de afastamento do presidente é de que, em 2019, o clube contraiu R$ 70 milhões em empréstimo junto a dois bancos sem solicitar aprovação interna.


– O estatuto do Corinthians afirma que empréstimos acima de 10 mil salários mínimos precisam da autorização do Conselho de Orientação, mas essa determinação não foi observada pela presidência – afirma o advogado Cristiano Medida, representante da "Frente Liberdade Corinthiana".


– Estamos pedindo o afastamento imediato do dirigente porque entendemos que ele não observou as regras legais e estatutárias. O estatuto do Corinthians em seu artigo 106 é claro: "O presidente deverá ser destituído quando não observar os mandamentos de seu estatuto" – completou o advogado.


A "Frente Liberdade Corinthiana" diz contar com 16 conselheiros atualmente. O grupo terá uma chapa para disputar a eleição para o Conselho Deliberativo em novembro, mas não contará com um candidato à presidência.


Eleito em março de 2018, Andrés Sanchez tem mandato até o fim deste ano. Ele não pode tentar a reeleição no pleito de novembro e, até o momento, não definiu se irá apoiar algum candidato.


O Corinthians vem enfrentando uma grave crise administrativa. O clube vinha mal financeiramente desde o ano passado, mas viu seus problemas se agravarem por conta da pandemia do novo coronavírus. O clube fechou 2019 com uma dívida de R$ 665 milhões e atualmente deve dois meses de salário ao elenco. Nas últimas semanas, o Timão sofreu uma série de cobranças na Justiça. Todos esses pontos são utilizados para embasar o pedido de afastamento de Andrés.

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