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Prefeitos vão a Brasília em busca de recursos extras para recuperar receita

03/08/2015 - 05h27

Willams Araújo

De Campo Grande 

Neto (dir) lidera grupo de prefeitos em Brasília (Foto: Edson Ribeiro )

O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Juvenal Neto (PSDB), lidera grupo de prefeitos durante a primeira "mobilização permanente" deste ano promovida pela CNM ( Confederação Nacional de Municípios) em busca de recursos extras visando recuperar a receita das prefeituras. 


Vão participar do ato na próxima quarta-feira (5), prefeitos, prefeitas, vice-prefeitos, secretários, vereadores e demais agentes municipais.


O encontro será no Congresso Nacional e pretende buscar o avanço das matérias que promovem mudanças no pacto federativo, a complementação do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), entre outros temas.


A questão do pacto ganhou força na atual legislatura e foi abordado na XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em maio, com a participação dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-SP), dirigentes partidários e dezenas de parlamentares.


A partir desse evento, Câmara e Senado instalaram comissões especiais para analisar e votar proposições relacionadas ao pacto.


Essas comissões têm avançado com as matérias. A maioria, tanto na Câmara quanto no Senado, não impacta negativamente as contas da União. Por isso, têm grandes chances de serem aprovadas.


Com a mobilização, os municipalistas vão reforçar a urgência desses projetos. Propostas em discussão para a aprovação final do Pacto Federativo podem contribuir com os prefeitos minimizando a atual crise e contribuindo com o fechamento das contas de 2016, último ano de mandato dos atuais administradores municipais. 


Neto considera importante a manifestação que está sendo organizada pela CNM como forma de pressionar os parlamentares e o governo federal. 


Segundo ele, as prefeituras hoje passam por extrema dificuldade devido a uma série de fatores decorrentes da política econômica adotada pelo governo central, sobretudo, em razão da concessão de incentivos fiscais à indústria automotiva que acabam refletindo negativamente nas finanças municipais. 


A prova maior dessa dificuldade é o fato de muitos prefeitos estarem adotando medidas de contenção de gastos nas prefeituras com objetivo de evitar desperdício do dinheiro público e economizar. 


Nesse caso, alguns gestores públicos estão concedendo férias coletivas aos servidores públicos municipais e até adotando meio expediente nas prefeituras para atendimento ao contribuinte, com exceção dos serviços essenciais, como saúde e coleta de lixo. 

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