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Alvo de críticas na Assembleia, Geraldo anuncia ações prioritárias nas aldeias

Secretário de Saúde diz que população indígena preocupa SES e ações são realizadas para controle da doença

20/05/2020 - 14h18

Campo Grande

Geraldo durante live nesta quarta (Foto: Divulgação)

Fortemente criticado pelo deputado estadual Neno Razuk (PTB) durante a sessão remota de ontem da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o secretário Geraldo Resende (Saúde) deu destaque à preocupação em relação à população indígena diante dos casos confirmados de coronavírus nas aldeias de Dourados.


Neno Razuk, que representa a mesma base eleitoral de Geraldo, que é deputado federal do PSDB licenciado, detonou o titular da pasta, ao chamá-lo, entre outros adjetivos indesejáveis, de incompetente. 


O deputado petebista disse ainda que secretário só usa live para ganhar espaço na mídia, em vez de resolver o problema do Covid-19 que, segundo ele, cresce a cada dia no Estado.


Durante transmissão ao vivo nesta quarta-feira (20), Resende enfatizou as ações prioritárias para a comunidade indígena, como as unidades sentinelas que, em Dourados, foram responsáveis pela rápida detecção do primeiro caso e, consequentemente, das iniciativas que estão sendo adotadas para controle da doença.


“Quero agradecer, mais uma vez, todas as entidades envolvidas na construção estratégica  da SES, junto às instituições de Dourados, como o Ministério Público de Dourados, na pessoa do procurador Marco Antônio; a Universidade Federal da Grande Dourados; a Força  Nacional, a Secretaria Municipal de Saúde, o DSEI/MS, mas, principalmente, a Diocese de Dourados que, tão logo demandamos, disponibilizou um espaço para fazer a triagem dos indígenas idosos e com morbidades para que pudessem ficar nesse local e evitar contatos com indígenas com covid-19 positivo, que já somam 30 casos até o dia de ontem”, explicou Resende.


Live


Diante da pandemia do novo coronavírus e da frequente necessidade de utilizar a informação como ferramenta de saúde, o Governo do Estado adotou o formato de entrevistas coletivas online transmitidas pelas redes sociais para informar jornalistas e sociedade sobre a situação da doença no Estado, evitando assim a propagação de fake news.

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