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Política

Barroso quer levar decisão que afastou senador ao plenário do STF

Ministro afastou, por 90 dias, Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca durante operação da Polícia Federal em Boa Vista

R7
16/10/20 às 17h05
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. (Roberto Jayme/TSE)

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) solicitou nesta sexta-feira (16) para que o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) delibere sobre a decisão monocrática que determinou o afastamento, por 90 dias, do senador Chico Rodrigues (DEM-RR).

Barroso informou que, embora a decisão não exija ratificação, decidiu pedir ao presidente da Suprema Corte, ministro Luix Fux, que paute o tema para a próxima semana para avaliação do colegiado.

O ministro Barroso determinou, nesta quinta-feira (15), o afastamento, por 90 dias, do senador, alvo de busca e apreensão na quarta-feira (14) em Boa Vista (RR). A decisão foi encaminhada ao Senado, a quem cabe manter ou não o afastamento do senador.

Na decisão que ordenou o afastamento, o ministro apontou a “gravidade concreta” do caso, que exige o afastamento para evitar que o parlamentar use o cargo para dificultar as investigações.

“A gravidade concreta dos delitos investigados também indica a necessidade de garantia da ordem pública: o Senador estaria se valendo de sua função parlamentar para desviar dinheiro destinado ao enfrentamento da maior pandemia dos últimos 100 anos, num momento de severa escassez de recursos públicos e em que o país já conta com mais de 150 mil mortos em decorrência da doença”, afirmou Barroso.

Rodrigues foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (14), em Boa Vista. O então vice-líder escondeu cerca de R$ 30 mil na cueca durante a abordagem dos policiais - notas, inclusive, estavam entre as nádegas do parlamentar. Ao todo, os valores descobertos na residência do parlamentar chegariam a R$ 100 mil.

A investigação, até então sob sigilo, apura desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de covid-19, oriundos de emendas parlamentares. A ordem de busca e apreensão foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso.

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