Desde 15 de maio, os pré-candidatos a cargos eletivos podem arrecadar recursos na modalidade de financiamento coletivo, conhecidas por “vaquinhas”, desde que não façam pedidos de voto e obedeçam às regras relativas à propaganda eleitoral na internet. No entanto, não é isso que vem ocorrendo. Tem alguns espertalhões fazendo corpo a corpo por aí, dando tapinhas nas costas do povão e pedindo votos, ou seja, campanha antecipada, antes das convenções partidárias. 

Aliás, tem pré-candidatos em Campo Grande, por exemplo, com toda estrutura de campanha e com agenda diária, incluindo reuniões e visitas a bairros, num claro despeito a legislação eleitoral. Lembrando que essas ações "clandestinas", podem resultar em consequências legais para os pré-candidatos e também para seus partidos, caso sejam flagrados descumprindo as regras eleitorais.

Nessa linha de raciocínio, vale observar que partidos e federações só poderão realizar suas convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, entre 20 de julho e 5 de agosto. Após a definição das candidaturas, as legendas têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

Pelo calendário eleitoral, o dia 16 de agosto marca o início da propaganda eleitoral, após o prazo de registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa.

Internado há quase duas semanas em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve alta hospitalar esta semana. O líder de direita deixou o hospital e seguiu para Brasília, onde continuará o tratamento em casa. “Saindo do (hospital) Vila Nova Star. 17/maio, 06h00. Rumo a Brasília. Em uma semana tudo normal”, escreveu o ex-presidente da República em sua lista de transmissão por meio do WhatsApp.