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Esportes

Desejo da Conmebol de ampliar para 64 seleções a Copa de 30 é esfriada pela fifa

Proposta sul-americana, que prevê mais jogos no continente, teve recepção ruim em outras entidades, como Uefa e Concacaf

Conjuntura Online
11/07/25 às 10h23
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Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol (Foto: Christian Alvarenga/Getty Images)

O desejo da Conmebol de ampliar para 64 o número de seleções na Copa do Mundo de 2030 encontrou resistência na Fifa, que não vê necessidade de aumentar, pelo segundo torneio consecutivo, a quantidade de times participantes – o Mundial do ano que vem, no Canadá, EUA e México terá 48 equipes, contra as 32 do Catar, em 2022.

A Confederação Sul-Americana sonhava receber mais jogos da competição que acontecerá no centenário da Copa do Mundo – a primeira, em 1930, foi jogada no Uruguai.

Em comemoração à data, o continente sediará os três primeiros jogos do torneio, um na Argentina, outro no Paraguai e um no Uruguai. As demais partidas serão jogadas na Espanha, Portugal e Marrocos.

A intenção, com 64 seleções, era convencer a Fifa a sediar todo um grupo na América do Sul.

A proposta, encampada pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, durante congresso da entidade em abril, foi má recebida por outras entidades, com Uefa e Concacaf – há preocupação com o nível técnico da Copa com tantas equipes na disputa, além da estrutura necessária para recebê-las.

— Estamos convencidos de que a comemoração do centenário será única, porque 100 anos só se comemoram uma vez. E é por isso que propomos, pela única vez, realizar este aniversário com 64 equipes, em três continentes simultaneamente. Para que todos os países tenham a oportunidade de viver uma experiência global e para que ninguém neste planeta fique de fora desta celebração que, embora seja realizada em todos os lugares, é a nossa festa — disse Domínguez, em abril.

Ele voltou a tocar no assunto em maio, durante o Congresso da Fifa que foi realizado em Assunção. Em seu discurso, porém, evitou citar a proposta e o torneio, mas sua fala foi entendida como uma tentativa de retomar o debate.

– Somos privilegiados de sermos quem vai tomar a decisão dos 100 anos do Mundial. Convido a pensar de uma forma diferente. Todos creem que o futebol se define aqui (no Congresso da Fifa), e de alguma maneira é assim. Mas não se enganem, não somos o futebol, e ele nem nos pertence. O futebol pertence ao mundo. A todas as pessoas que em qualquer canto do mundo vibram com a bola.

Apesar dos sinais da Fifa, a Conmebol ainda não desistiu da ideia, segundo apurou o ge. A entidade, porém, não deve reforçar uma campanha pública, mas quer tentar angariar apoio nos bastidores à espera de uma oportunidade para reapresentar a proposta. (Com ge)

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