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Hungria segue internado e tem evolução satisfatória, diz assessoria

Com suspeita de ter ingerido bebida alcoólica adulterada por metanol, cantor deu entrada no Hospital DF Star, em Brasília, na quinta (2) e passou por tratamento de hemodiálise

Conjuntura Online
03/10/25 às 13h25
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Rapper Hungria (Foto: Divulgação)

Internado desde quinta-feira (2), no Hospital DF Star, em Brasília, após suspeita de ingestão de bebida adulterada por metanol, o rapper Hungria passou a noite bem e apresentou evolução satisfatória, segundo o comunicado da assessoria do cantor enviado nesta sexta-feira (3). Ele passou por exames laboratoriais que já apresentam melhora nos índices metabólicos.

"O cantor Hungria segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, e apresenta evolução positiva em seu quadro clínico.

De acordo com o médico assistente, Dr. Leandro Machado, o artista dormiu bem, se alimentou normalmente e está evoluindo de forma satisfatória. Os exames laboratoriais já apresentam melhora, com normalização dos índices metabólicos."

Na noite anterior, a equipe do cantor havia informado, em nota, que ele estava consciente, "estável e sem apresentar sintomas".

"O cantor Hungria permanece internado no Hospital DF Star, em Brasília, onde segue em acompanhamento pela equipe médica. O artista encontra-se estável, em tratamento com hemodiálise, sem apresentar sintomas no momento. Foi avaliado pelo oftalmologista, com exames realizados dentro da normalidade. O caso está sendo acompanhado pelo Dr. Leandro Machado (médico assistente), pelo Dr. Guilherme Meyer (diretor médico) e pelo Dr. Allisson B. Barcelos Borges (diretor geral).

Agradecemos a compreensão e o carinho dos fãs, imprensa e parceiros neste momento".

Primeiros sintomas

Mais cedo, o hospital emitiu boletim médico explicando o que tinha acontecido com o artista, de 34 anos. Hungria chegou com o quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Foi iniciado tratamento especializado. Depois, ele foi transferido para a UTI e submetido a sessões de hemodiálise, mais tratamento adequado com etanol, conforme indicação médica.

"Brasília, 02 de outubro – O Hospital DF Star informa que o cantor Gustavo da Hungria Neves (Hungria) permanece internado em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em Brasília.

O artista deu entrada na unidade após suspeita de intoxicação por bebida adulterada. No momento, encontra-se consciente, orientado, estável, com respiração espontânea e sem alterações visuais.

Ele iniciou tratamento específico, incluindo hemodiálise, como medida preventiva para a eliminação de substâncias tóxicas. Até o momento, não há previsão de alta hospitalar.

Dr. Leandro Machado – Médico Assistente, Dr. Guilherme Meyer – Diretor Médico e Dr. Allisson B. Barcelos Borges – Diretor Geral"

Intoxicação por metanol

A intoxicação por metanol foi tema do Bem Estar de terça (30). O quadro do Encontro com Patrícia Poeta alertou sobre os efeitos da substância no corpo - isso após casos de intoxicação pela substância por ingestão de bebidas alcoólicas em São Paulo, revelados no final de semana.

Como o metanol reage no corpo

O toxicologista Álvaro Puccinelli Júnior explicou que o primeiro órgão afetado pela ingestão de metanol é o fígado. Ele transforma o metanol em uma substância extremamente tóxica conhecida como ácido fórmico.

Em seguida, são atingidos cérebro e medula. É nesse estágio que a pessoa passa a ter dor, confusão mental e convulsões. Os efeitos são semelhantes a uma ressaca comum.

"Quando a pessoa ingere metanol, ela apresenta sintomas de embriaguez, tontura, mal-estar, fala empastada e perda da coordenação motora", explicou o médico toxicologista.

Diferença entre intoxicação e ressaca

O profissional ainda alertou sobre a diferença entre um quadro de embriaguez e um de intoxicação por metanol:

"Normalmente, um quadro de embriaguez se resolve em torno de seis horas depois que a pessoa para de beber. Quando isso não acontece, é preciso suspeitar de intoxicação, quando há sinais de comprometimento do sistema nervoso, principalmente da visão", elucidou Puccinelli.

"Medicamentos para cortar ressaca não funcionam, e ingestão de água não vai resolver o problema. É importante que o paciente procure auxílio médico o mais rápido possível", pontuou. (Com gshow - SP)

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