Três Lagoas abriu as portas do debate sobre a Lei de Liberdade Econômica, em um encontro realizado na segunda-feira (8), reunindo contadores, secretarias municipais e o Sebrae.
A proposta foi discutir como a legislação pode, na prática, transformar a vida de quem empreende e reduzir a burocracia que, por muito tempo, travou a abertura e o funcionamento de negócios.
A reunião, realizada na sede do Sebrae, destacou uma das principais novidades: o salto no número de atividades classificadas como de baixo risco, que passou de 310 para 607.
Na prática, isso significa que centenas de empreendedores não precisarão mais de licenças ou alvarás demorados para começar a trabalhar. Um pequeno comércio, um prestador de serviços ou até um profissional autônomo ganha mais agilidade para formalizar suas atividades e ter segurança jurídica.
A diretora de Planejamento Econômico e Controle Urbano, Cristiane Rocha, explicou que a mudança é um marco para Três Lagoas.
“Estamos falando de liberdade para empreender, de menos papelada, menos tempo perdido em filas e mais oportunidades de geração de renda. Essa é a essência da Lei de Liberdade Econômica”, resumiu.
O encontro contou também com a participação da secretária de Meio Ambiente e Agronegócio, Mariana Amaral, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Marcos Antônio Gomes Junior, além de representantes das secretarias de Saúde e de Finanças.
Todos reforçaram a importância de trabalhar lado a lado com os contadores, que são peças-chave no processo de orientar e ajudar empresários locais a se adequar às mudanças.
Mais do que uma pauta técnica, a discussão mostrou como a Lei pode estimular a economia local.
Ao facilitar a vida de quem quer abrir ou expandir um negócio, Três Lagoas se torna mais atrativa para investimentos e fortalece a geração de empregos.
O diálogo com os contadores também sinaliza que o município está disposto a construir um ambiente mais justo e eficiente para os empreendedores, transformando a lei em ações concretas.
