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Cinco investigados da Operação Successione voltam para a cadeia 

O nome da operação faz referência à disputa sangrenta pelo controle do jogo clandestino na capital

Conjuntura Online
24/09/25 às 23h51
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Vista do prédio do Tribunal de Justiça em Campo Grande. (Foto: Divulgação)

A casa caiu de novo para os investigados da Operação Successione. Em decisão unânime tomada nesta terça-feira (23), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul mandou cinco acusados de volta para a prisão preventiva.

Eles tinham conseguido liberdade provisória, mas a Justiça decidiu que a rua não é lugar para quem integra organização criminosa armada.

A ofensiva, segundo reportagem do G1, atendeu ao recurso do Gaeco, que alertou para o perigo de manter soltos nomes pesados do esquema: Valnir Queiroz Martinelli, Manoel José Ribeiro, Wilson Souza Goulart, José Eduardo Abdulahad e Gilberto Luis dos Santos.

Abdulahad vai cumprir prisão domiciliar por causa de um tratamento contra câncer, mas os demais já têm destino certo: a cadeia.

Segundo as investigações, o grupo operava como uma verdadeira máfia em Campo Grande, usando armas, ameaças e até ataques contra rivais para garantir o controle do jogo do bicho. Além da contravenção, a lista de crimes inclui corrupção e roubos violentos. Um dos denunciados segue foragido e é considerado peça-chave do esquema.

Relator do processo, o desembargador Jonas Hass Silva Júnior não poupou palavras: destacou a gravidade dos delitos e o risco concreto de novos crimes, lembrando que até o fim da instrução criminal não afasta a necessidade da prisão.

O voto dele foi acompanhado por todos os magistrados da câmara.

Operação

A Operação Successione foi deflagrada em dezembro de 2023 e colocou sob mira 15 suspeitos, entre eles policiais militares da reserva. O Ministério Público apontou que a facção tinha ramificações até em setores da segurança pública, operando como um poder paralelo.

O nome da operação faz referência à disputa sangrenta pelo controle do jogo clandestino na capital, aberta após a Operação Omertà, em 2019, que já havia exposto como o crime organizado infiltrava-se no Estado.

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