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Política

CCJR analisa projeto que proíbe ‘bebê reborn’ em fila preferencial e outros serviços públicos

Proposta do deputado João Henrique (PL) veda atendimento a objetos inanimados em repartições públicas

Conjuntura Online
19/05/25 às 15h13
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Matéria veda atendimento de bonecas "reborn" na rede pública de saúde (Foto: Alems)

Parece piada, mas não é: está em análise na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) o Projeto de Lei 125/2025, que pretende impedir que bonecas — isso mesmo, bonecas — tenham acesso a serviços públicos destinados a pessoas de verdade.

De autoria do deputado estadual João Henrique (PL), a proposta veda expressamente o uso de qualquer serviço público estadual essencial por ou para objetos inanimados, como as bonecas hiper-realistas conhecidas como “bebês reborn”.

Nada de atendimento em fila preferencial, triagem em unidades de saúde ou uso de vagas especiais de estacionamento para quem estiver “acompanhado” do brinquedo.

Afinal, como bem lembra o texto do projeto, objeto inanimado é tudo aquilo que não tem, nem nunca teve vida — por mais realista ou “fofinha” que pareça a boneca.

O parlamentar defende a proposta com a seguinte lógica: “A fantasia e a expressão individual não podem bagunçar o bom funcionamento da máquina pública. Esse projeto serve justamente para evitar abusos, garantir o bom uso dos serviços públicos e, quando necessário, encaminhar para a rede de saúde mental quem realmente precisa”.

Caso o texto seja aprovado pelo colegiado, irá para  votação em plenário. Até lá, os “bebês reborn” seguem sem certidão de nascimento — e, se depender da lei, fora da fila preferencial.

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