O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve procurar o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para uma conversa sobre as eleições ao Senado em 2026.
Preocupado com o avanço da direita no próximo pleito, Lula quer mapear, com a ajuda de Alcolumbre, os nomes que podem se viabilizar para a disputa e quais outros candidatos de centro e esquerda poderão competir contra o campo adversário.
Neste domingo (3), no evento de posse do novo presidente do PT, Edinho Silva, Lula defendeu uma avaliação sobre os nomes que querem se candidatar têm condições de ganhar.
"Os nossos senadores, nós temos quase todos em reeleição; eles, a oposição bolsonarista, não, eles já têm 25 senadores. Se eles elegem 17, eles vão para 41, e vão fazer a maioria no Senado", disse.
No último mês, em discurso numa manifestação em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a seus apoiadores em ato na avenida Paulista que "me deem 50% da Câmara e do Senado, que eu mudo o destino do Brasil, nem preciso ser presidente".
A busca por Alcolumbre ocorre em meio a uma rusga com o União Brasil, após críticas do presidente do partido ao presidente Lula.
Antonio Rueda tem cobrado publicamente um telefonema de Lula ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir o tarifaço.
Rueda chegou a dizer em um evento com investidores que a gestão de Lula é fraca.
Apesar de controlar três pastas ministeriais, o União Brasil pretende lançar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como adversário de Lula na disputa presidencial de 2026.
A legenda é a menos fiel em votações governistas entre aquelas que compõem a equipe ministerial da gestão petista. (Com Blog de Tainá Falcão)
