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Política

PT pede ao STF prisão preventiva de Eduardo Bolsonaro após tarifaço de Trump

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é apontado como principal articulador da taxação dos EUA em produtos brasileiros

Conjuntura Online
11/07/25 às 14h37
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Eduardo Bolsonaro está em solo americano (Foto: Reprodução)

O deputado federal Lindbergh Farias, líder da bancada do PT na Câmara, pediu nesta sexta-feira, 11, ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por traição à pátria, golpe continuado e sabotagem econômica.

O pedido ocorre dois dias após os EUA anunciarem tarifas de 50% sobre todas as importações do Brasil, com Trump citando diretamente a família Bolsonaro em carta. A taxação foi comemorada pelo próprio Eduardo nas redes, e o PT atribui a sanção à articulação do deputado licenciado contra o Brasil.

“O parlamentar licenciado articulou sanções econômicas contra o Brasil junto a congressistas norte-americanos, entregando ofícios que resultaram em pressões diplomáticas e na ameaça — já concretizada — de sanções comerciais”, diz a nota, assinada por Lindbergh. 

Em maio deste ano, o petista já havia encaminhado à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma representação criminal contra Eduardo Bolsonaro, que, desde a posse de Trump, está em solo estadunidense e diz com frequência que está se dedicando "integralmente" a buscar as "devidas sanções aos violadores de direitos humanos" e também a "resgatar liberdades perdidas" no Brasil.

Após análise da peça, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, formulou pedido de instauração de inquérito a Alexandre de Moraes, que acolheu integralmente os argumentos, determinou a abertura do Inquérito 4995/DF e ordenou diligências imediatas.

“Nesta sexta-feira, protocolei nova petição no STF requerendo o aditamento da representação com a inclusão de novos elementos probatórios", diz Lindbergh. "Eduardo Bolsonaro usa a imunidade parlamentar como escudo para a sabotagem contra os interesses nacionais". 

O pedido do PT requer a ampliação do objeto da investigação para abranger seis crimes gravíssimos, entre eles:

Coação no curso do processo (art. 344 do CP);
Obstrução de justiça (art. 2º, §1º, da Lei 12.850/13);
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do CP);
Atentado à soberania nacional (art. 359-I do CP);
Associação criminosa (art. 288 do CP).

“A atuação de Eduardo Bolsonaro é absolutamente incompatível com o mandato parlamentar, razão pela qual também apresentei, com o PT, representação pela cassação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados”, reforçou Lindbergh, que também pediu o cancelamento do passaporte diplomático de Eduardo. (Terra)

 

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