Prefeituras de Sonora, Bela Vista e Porto Murtinho estão entre as que receberam orientações da Vigilância Sanitária Estadual sobre como adequar seus projetos de reforma e ampliação hospitalar às normas de segurança exigidas pelo sistema público de saúde.
As reuniões técnicas fazem parte de um trabalho da Cvisa (Coordenadoria de Vigilância Sanitária) que acompanha o planejamento das obras antes do início da execução, prevenindo falhas e garantindo padrões de qualidade.
Segundo a Vigilância, o objetivo é assegurar que as estruturas físicas atendam aos critérios sanitários, como controle de infecção, fluxo adequado de pacientes e profissionais, e espaços acessíveis e humanizados. Essa etapa também garante o respeito à privacidade de pacientes, em especial gestantes, recém-nascidos, crianças e adolescentes, além da acessibilidade a idosos e pessoas com deficiência.
Em Sonora, a prefeita Clarice Ewerling recebeu pessoalmente a equipe técnica responsável pelas orientações para o Hospital Rachid Saldanha Derzi.
“Com as recomendações recebidas, conseguimos ajustar pontos importantes e avançar nas etapas do projeto”, comentou a gestora.
Situação semelhante ocorreu em Bela Vista e Porto Murtinho, onde os prefeitos Gabriel Boccia e Nelson Cintra também participaram de encontros na sede da Cvisa, em Campo Grande, para discutir adequações estruturais e ajustes necessários às propostas apresentadas.
Os projetos seguem em análise técnica, que avalia desde o layout dos ambientes hospitalares até detalhes de engenharia, circulação e segurança sanitária, para que as obras avancem dentro das normas exigidas pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Para o gerente de Apoio aos Municípios, Matheus Pirolo, o acompanhamento técnico da Vigilância Sanitária tem papel estratégico na regionalização da saúde pública.
“A reforma e a ampliação de hospitais municipais aproximam os serviços especializados do cidadão e fortalecem a rede local do SUS”, explicou.
O processo de avaliação funciona como filtro de qualidade e ajuda a evitar que problemas de estrutura ou inadequações sanitárias só apareçam após as obras concluídas. Dessa forma, os municípios podem planejar espaços mais seguros, funcionais e acessíveis, reduzindo riscos e garantindo melhor atendimento à população.