A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, em parceria com a Defensoria Pública e a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos deu início, esta semana, à primeira fase de um censo inédito focado na população em situação de rua.
A força-tarefa multissetorial visa fornecer dados concretos para o aprimoramento das políticas públicas para o setor.
O trabalho de campo inicial teve como objetivo a contagem e georreferenciamento da população, e mobilizou 32 equipes e um total de 96 profissionais das pastas envolvidas, que foram divididos nas sete regiões de Campo Grande.
A expectativa é que o mapeamento ajude a nortear a diretriz da política pública, permitindo que o Poder Público atue de forma mais precisa para auxiliar as pessoas na saída das ruas e superem as situações diversas de vulnerabilidades sociais.
A execução do levantamento cumpre a Lei municipal 6.517, de 29 de outubro de 2020, que estabelece políticas públicas voltadas à população em situação de rua, incluindo a previsão de uma contagem da população a cada dois anos.
“É fundamental esse levantamento para que nossas ações sejam eficazes e possam orientar futuras políticas, levando qualidade de vida à essa população. A partir do Censo, teremos um ponto de partida sólido para a construção de políticas sociais mais direcionadas e integradas com os atores que atuam na Assistência Social”, pontuou a secretária de Assistência Social e Cidadania do município, Camilla Nascimento.
A secretária de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, também ressaltou a importância do trabalho. “Os dados coletados servirão de subsídios para novas políticas públicas e para adequação dos programas sociais e benefícios já disponíveis a esse público”, frisou.
O levantamento está utilizando a expertise de equipes que já atuam diariamente nas ruas, como as da Assistência Social e do Consultório na Rua, da Sesau, que têm conhecimento dos locais de maior concentração dessa população. De acordo com o gerente de Proteção Social para a População em Situação de Rua, Thiago de Brito Ribeiro, para garantir maior fidelidade a contagem, houve também um trabalho transversal e simultâneo com unidades de acolhimento, houve também um trabalho transversal e simultâneo com unidades de acolhimento, como Centro POP, UAIFA I, hospitais, UPAs, CAPS, unidades de acolhimento na modalidade Casa de Passagem e Terminal Rodoviário, para levantar o número de pessoas acolhidas nesses locais, garantindo um panorama além dos dados coletados nas ruas.
“Como a contagem foi realizada em um único dia e de forma simultânea em todas as regiões da Capital, dificilmente haverá dado duplicado, garantindo uma informação mais precisa no momento da soma geral”, explicou.