Ao lado de Donald Trump, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou nesta segunda-feira (29) concordar com o plano apresentado pelos Estados Unidos para pôr fim ao conflito em Gaza.
A proposta prevê anistia a membros do Hamas que depuserem as armas e a criação de um conselho de transição, liderado pelo próprio Trump, responsável por supervisionar um governo palestino formado por tecnocratas.
Durante entrevista na Casa Branca, Trump afirmou que, se o Hamas aceitar o plano, a guerra terminará imediatamente. Caso contrário, prometeu “apoio total” a Israel para eliminar o grupo. Netanyahu reforçou que, sem adesão, o Hamas será destruído “de um jeito fácil ou difícil”.
O plano, composto por 21 pontos, propõe a desmilitarização de Gaza, incentivos para reconstrução e permanência da população, e participação de líderes internacionais como Tony Blair. O Hamas informou não ter recebido o documento por escrito.
Trump disse acreditar que o acordo pode aproximar Israel de uma “paz real” com países árabes e até com o Irã. Também criticou ataques israelenses a mesquitas e hospitais e reafirmou oposição à criação de um Estado palestino.