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Política

Haddad diz que após derrubada da MP do IOF, pode haver corte de emendas 

Medida provisória perdeu a validade na última quarta (8), depois de uma manobra do Congresso

Conjuntura Online
09/10/25 às 09h39
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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: CNN)

Com a derrubada da MP (medida provisória) que trazia alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), pode haver corte de emendas parlamentares. A informação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O governo contava com a arrecadação dos recursos previstos na MP para fechar as contas públicas de 2025 e 2026. Apesar disso, o ministro disse que impacto previsto neste ano, com a rejeição da MP, será "pequeno".

Na proposta enviada pelo governo ao Congresso, a equipe econômica projetava arrecadar cerca de R$ 10,5 bilhões neste ano e R$ 21,8 bilhões no ano que vem com o texto.

“Pode ser que tenha corte de emendas, mas isso dentro da regra estabelecida dentro da lei complementar que o Congresso aprovou”, disse Haddad.

Na última quarta-feira (8), o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), já havia sinalizado a possibilidade de cortar emendas se o Congresso não aprovasse a MP.

De acordo com o senador, cerca de R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões em emendas parlamentares serão contingenciados.

A equipe econômica pode congelar somente as chamadas emendas não impositivas, isto é, não têm execução obrigatória pelo governo. É o caso das emendas de comissão, por exemplo. Já no caso das emendas impositivas, a exemplo das emendas de bancada e individuais, o governo é obrigado a pagar.

O plenário da Câmara dos Deputados retirou de pauta a MP com alternativas ao aumento do IOF, e inviabilizou a apreciação da matéria, que perdeu a validade na última quarta-feira (8). (Com CNN - Brasília)

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